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A TAL FOTOGRAFIA
Letra e Música: Antonio Villeroy
Eu pedi pra você me enviar
Uma fotografia
Pra que eu pudesse fazer
Uma melodia
Lembrando do dia
Em que a gente se conheceu
O outro dia que a gente se encontrou por acaso
Não vem ao caso
Se foi por querer
Todavia
Agora estou lembrando mais de você
Porque você me enviou essa fotografia
Ai, minha fia
Estoy muy contento
Estoy más atento
Olhando você
E agora você está comigo
Você minha amiga ou amigo
E penso insistentemente
Que isso faz a vida melhorar
Agora eu sei que eu posso contar
Você nunca vai me abando-será?
Eu nunca vou lhe abando-hã?
Eu nunca vou lhe abandonar
Posso dizer com todas as letras assim
Enfim
Eu nunca vou lhe abandonar
Porque você pra mim é o que há
Você pra mim é o que há
Porque você pra mim é o que há
AS COISAS DO MUNDO
Letra e Música: Antonio Villeroy
As coisas do mundo se abrem num leque
Igual para todos, e sem exceção
Do fruto in natura ao modelo high-tech
Você pode ter por que o outro não
O olhar que se estende pra além do horizonte
Procura enxergar, aceitar e entender
Que mesmo distantes existe uma ponte
Que nos une a todos no mesmo querer
A gente aprende ao longo dos anos
No grande oceano que é o viver
Que tudo evolui apesar dos enganos
A vida, os costumes, eu e você
Quem plantou, quem regou, quem cuidou, quem curtiu
E sorriu quando aconteceu
Fez valer o botão que se abriu
Não importa se um dia doeu
Quem diz que ama e não sente ciúme
De fato não sabe o que é o amor
No nome da rosa procura o perfume
Mas nunca viu de perto uma flor
Quem quer a beleza encara o espinho
E vê com carinho o que desabrochou
Quem não compartilha se perde sozinho
Em busca da brisa que um vento levou
Ninguém é só mau, ninguém é tão santo
O amor é o manto que dá proteção
E quem quer, da vida, provar seu encanto
Que deixe aberto o seu coração
Quem plantou, quem regou, quem cuidou, quem curtiu ...
DEL AMOR
Letra: Pedro Guerra
Música: Antonio Villeroy
Como fiebre la marea
Ahora sube ahora baja
Las raíces son más firmes
Que las hojas y las ramas
En la luna las pasiones
Se hacen nudo se desatan
Y es que hay luces que no alumbran
Si es de día y es mañana
Del amor
Del amor
Del amor
Se que un metro mide cien
Y una vida una migaja
Del amor no se nada
Hay un verso en cada labio
Una herida en cada espada
Es el bosque para el árbol
Es el mar para las algas
En los charcos no hay misterio
Una línea es una marca
En la noche que se cierra
Hay un corte de navaja
Del amor...
Un incendio hay en tu cuerpo
En mis labios hay palabras
Son las alas para el cielo
Y el dolor para la rabia
Pero no hay rabia ni guerra
No dolor ni desconsuelo
Y no hay techo ni barrera
Nada puede contra el vuelo
Del amor...
CHORO CHORADO
Letra: Antonio Villeroy
Música: Francis Hime
Vejo teu sapato
No asfalto
Teu baton no calendário
E a saudade no salão
Nunca mais te vi
Trocando passo
O teu salto no assoalho
Os teus pés nas minhas mãos
Choro chorado
Esse choro tão rasgado
Que me deixa arrepiado
Que é pra te fazer voltar
Chorinho bobo
Pra você descer o morro
E ainda vou chorar de novo
Só pra te ver requebrar
Sinto tuas curvas
E o teu cheiro
Teu desfile no Salgueiro
Nunca mais eu esqueci
Eu que era Mangueira
E deu Portela
Mas você foi a mais bela
Das passistas que eu já vi
Choro chorado
Esse choro tão rasgado
Que me deixa arrepiado
Que é pra te fazer voltar
Chorinho bobo
Pra você descer o morro
E ainda vou chorar de novo
Só pra te ver requebrar
Se eu te visse agora
Tudo em cima
Nem pensava em minha sina
E faria acontecer
Tudo que me inspira
Nessa rima
Que me alegra e que me anima
É essa fome de você
No meio da chuva, no passeio
Me senti partido ao meio
Era só uma ilusão
Quando eu te vi na minha frente
E chegou tão de repente
Que escrevi essa canção
Choro chorado
Esse choro tão rasgado
Que me deixa arrepiado
Que é pra te fazer voltar
Chorinho bobo
Pra você descer o morro
E ainda vou chorar de novo
Só pra te ver requebrar
POR AMSTERDAM
Letra e Música: Antonio Villeroy
As bicicletas flutuam
Pela cidade que chove
Minhas pupilas misturam
Tintas de Bansky e Van Gogh
O frio parece tão denso
Posso pegar com a mão
Luzes dos prédios suspensos
Brotam nas poças do chão
Ruas se dobram no mapa
No canal a barca a se vai
Um pensamento me escapa
E um outro me atrai
Nessa cidade, a arte me invade
Me envolve em lençóis
De paisagens, tulipas, lilases
E os girassóis
Um auto- retrato, um gesto, um ato
O encontro do ser
Há que perder-se em uma cidade
Pra lhe conhecer
Dançam os pingos da chuva
Sobre o chapéu que me cobre
O arvoredo se curva
Toda a avenida se encolhe
Sinto o perfume das flores
Que sobe e desce no ar
Eu lembro dos meus amores
E sigo o meu caminhar
A ciclovia me inspira poesia
É lindo de ver
Se equilibrando na assimetria
A mãe e o bebê
No claro escuro, passado e futuro
O instante se vê
Sigo contente, o barroco na mente
Rembrandt e Vermer
O sol não veio, mas não tem receio
Eu sei que amanhã
Cedo me arrumo
E sigo meu rumo por Amsterdam
BETWEEN NOW AND GOODBYE
Música: Antonio Villeroy
Letra: Chiara Civello
Now, in the lonely hours
Walked along the night
Until the break of dawn,
There's your path and there is mine
They can cross or they can hide
Will it be some other time?
I, wish that I could find
The perfect thing to say
Although I realize
You took my words away
Since you passed before my eyes
The only word I have is "stay"
Please stay here with me
Let's have a good time
Let's keep company
Without asking how or why
Just between now and goodbye
Oh Love me
We're free now
What are we waiting for
We are where we belong
Where we belong
Now, in the lonely hours
Deep into the night
Until the break of dawn
There's your mouth and there is mine
They can kiss or they can lie
Between now and goodbye
Please stay here with me
Let's have a good time
Let's keep company
Without asking how or why
Just between now and goodbye
Oh Love me …
we're free now
what are we waiting for
we are where we belong
where we belong
CANÇÃO DA MAGNÓLIA
Letra e Música: Antonio Villeroy
Enquanto a terra sulca o espaço curvo em torno do sol
E o sol percorre a curvatura de uma elipse ainda maior
Os átomos reúnem-se formando um objeto
Mas o elétron não revela o seu trajeto
Aonde se escondeu
Estava agora aqui
Chegou noutro lugar
Quem sabe no Hawaii
Eu fui de avião
Levei um dia inteiro
Mas o elétron vai e volta
Bem ligeiro
O Universo se expande como as ondas do mar
Vai balançando as estrelas salpicadas no olhar
Enquanto isso há quem diga que a Terra é plana
E ainda diz que a ciência é que é sacana
Que teoria estranha
Coisa esquisita
Enquanto o leigo tudo afirma
O gênio hesita
Isso já vem de longe
A história exemplifica
Quem perde o bonde
Se confunde e se complica
A gravidade atrai ao centro o espaço-tempo ao seu redor
Como dois seres que se encontram pela força do amor
A arte e a ciência se completam no saber
E tudo fica mais gostoso com você
Que coisas lhe atraem
E o que você repele
Contrários são iguais
Aí você confere
Enquanto espero ver
Que o elétron se revele
Aprendo física
Estudando com Rovelli
As plantas sorvem e devolvem o oxigênio do ar
E nos ensinam a utilizar a energia solar
Mulheres dão a luz e isso é muito lindo
E as magnólias no quintal seguem florindo
A mais antiga flor
Que habita o planeta
Sobreviveu até
Ao choque de um cometa
Se você quer saber
Um pouco mais da história
Vá direto perguntar pra Magnólia
CONSULTÓRIO SENTIMENTAL
Letra e Música: Antonio Villeroy
-Doutor
O que faço do amor?
-Você não tem que fazer nada
É o amor que te afaga
-Mas me diga doutor
Por que tanta demora?
-Nem juros nem mora, simbora
Que o amor é da hora
-E o que faço doutor
Com essa angústia que pesa?
-Se você não der caso não vinga
O amor é o orvalho que pinga
Se algo pesou, foi você que criou
Alivie na jinga
-Mas me diga doutor
E quando não rola?
-Se a goma não cola
Não ouça a tristeza
E dê tratos à bola
-Mas me fale doutor
Por que dizem que cega?
-Quem falou desconhece o amor
Porque nunca se entrega
-E o que faço doutor
Quando bate o ciúme?
-Tente usá-lo como perfume
Ou até como um santo remédio
Que ele cura e previne
Que o amor não termine nas tramas do tédio
-Mesmo assim, meu doutor
Se o amor me renega?
-Você desapega, sossega
Que ele um dia te pega
-Sendo assim meu doutor
Tem que ter paciência
-O amor é a arte do encontro
Mas também é ciência
-E o que faço doutor
Se me sinto inseguro?
-O amor é um salto no escuro
Um gesto de extrema beleza
Com destino ao futuro
Que você constrói com delicadeza
-Maravilha doutor
Quanto foi a consulta?
_O amor não tem preço senhor
Assim você me insulta
-Obrigado doutor
Pela gentileza
-O amor é assim, você diz que sim
E ele vem com certeza
O amor é onda
Nos leva
É folha na correnteza
O encontro de Adão e Eva
A força da natureza
O amor é banquete
Foi boa a conversa
Passemos à mesa
SERENATA SERENA
Música: Antonio Villeroy/Jeff Franzel
Letra: Antonio Villeroy (português) / Mafalda Minnozzi (italiano)
Eu não vi os teus sinais
Ou não soube decifrar
Se pudesse olhar pra trás
E me ver no teu olhar
Tudo se aventou no tempo
Teu sorriso, meu pensar
Desalinho e desapego
E uma história pra contar
Sentir o vento
Andar ao largo
Cantar um fado
Sabendo acolher
Uma lágrima
Já bem mais sábio
Por ter estado
E amado com você
Lembrei agora
De jamais te esquecer
Manca il vento, manchi tu
Mare calmo dentro me
Senza vele, d’ora in poi
La mia rotta seguirò
Manca il sole nei capelli
Che non ti lasciava mai
Fatalmente, via da te
La mia stella troverò
Dai tempo al tempo
Non mi cercare
Aspetta il vento
Che a sera si alzerà
Perché piangere?
Perché lacrime?
Se puoi dimentica o pensami insieme a te
Lascia sia il cuore a scegliere per te
UN CERTAIN JOUR
Letra e Música: Antonio Villeroy
Un certain jour
Quand le ciel déjà annonçait une orage
De partout
Une lumière étrange peignait les nuages
A ce moment
Parmi les gens
J’ai t’ai vue passer au loin
Cheveux au vent que bougeaient
- Quelle touche!!!
Tu m’as vu
Et le monde qu’il y avait autour de nous
A disparu
C’est le temps qui a arrêté son cours
Les gouttes de pluie
Venaient doucement
Presque en s’arrêtant
Toucher
Tes lèvres, tes yeux
Ma bouche
Lorsque le silence parle mieux que nous
Toutes les évidences
D’un parfum d’amour
C’est une étoile qui vient nous remplir de joie
Ou sera seulement autre passion à la fois
Sans souci
Si l’on sera ensemble jusqu’à la fin des jours
Nous sommes ici
Et le moment est éternel pour nous
Sans le passé, sans le futur
Un jardin sans mur
C’est ça
Encore, déjà, toujours
Lorsque le silence parle mieux que nous
Toutes les évidences
D’un parfum d’amour
C’est une étoile qui vient nous remplir de joie
Ou sera seulement autre passion à la fois
QUIEN COMO YO
Letra e Música: Antonio Villeroy/Mango/Nabalez
Aonde você vai
Se já sabemos
Que um dia você vai voltar
Não deixe que meus olhos
Fiquem sem o seu olhar
Nem tua boca pra beijar
Por isso eu digo não se vá
Se te digo adeus
Já não sei como estarei
E não haverá palavras pra me convencer
Quien como yo
Quien como yo
Que se quedé contigo
Hasta la amanhecer
Quien como yo
Quien como yo
Que por verte ganar
Fué capaz de perder
Quem te amou
quem te amou
E que ficou contigo até o amanhecer
Quem te amou
Quem te amou
Depois de te ganhar não quero te perder
Ahora que vás
Tu y Yo sabemos que algun dia
Me regresarás
No dejes a mis ojos
Sin la luz de tu mirar
Quiero volverte a besar
Todavia no te vayas
Si te digo adiós
Quando me busques no estaré
Yá no habran miradas
Que me puedan convencer
Quem te amou
Quem te amou
E que ficou contigo até o amanhecer
Quem te amou
Quem te amou
Depois de te ganhar não quero te perder
Quien como yo
Quien como yo
Que se queda contigo
Hasta la amanhecer
Quien como yo
Quien como yo
Que por verte ganar
Fué capaz de perder
Yo te quiero tanto
Esto no acabó
Mas se você me quer
Me dê uma prova de amor
Você me deixou e agora voltou
Y no vá ser tán fácil
Que te dê mi perdón
Te quiero tanto
Esto no acabo
Mas se você me quer
Me dê uma prova de amor
Você me deixou e agora voltou
Y no va ser tán fácil darte cuenta que
Quien como yo
Que se quedé contigo
Hasta la amanhecer
Quem te amou
Quem te amou
Depois de te ganhar não quero te perder
Quien como yo quien como yo
Que se queda contigo
Hasta la amanhecer ...
Quem te amou
quem te amou
Depois de te ganhar não quero te perder
Ahora que te vás
MAÑANA
Música: Antonio Villeroy/Bebeto Alves/Ana Carolina/Aleh
Letra: Antonio Villeroy/Bebeto Alves
Todo es el tiempo que será
Tu sueño y tu mirar
Por la ventana que abre
Y donde pasas
Todo es mi cuerpo a descubrir
Un camino adonde ir
Cada vez que tú me llamas
Como siempre
Me llamas por la tarde
La vida es tan suave
Yo me voy
Vuelo entre los cables
Centellas de mesages
És lo que soy
Yo no te quiero una vez
Mucho más de lo que crees
Siempre te quiero encontrar
Cada mañana una vez más
Un deseo de ti
Un deseo de ir
Por la calle
MAIS UMA VEZ
Música: Antonio Villeroy/Gelson Oliveira
Letra: Jerônimo Jardim/Antonio Villeroy
Mais uma vez você fez acreditar
Que chegou para ficar
Lembrou outros carnavais
Jurou que tudo que viveu
Só lhe valeu me querer mais
Falou que eu era sua luz
Sua lira, sua paz
Que comigo tinha um lar
Nem bem saciou seu apetite voraz
E agora não me quer mais
Não vou alimentar os seus caprichos
Tenho cá meus compromissos
Já não cabem ilusões
Não venha mais aqui soar seus guizos
Que não perco meu juízo
E não caio em tentações
A felicidade bota tudo em seu lugar
Mas você parece que não vê
Deixa pra lá
Seja como for
Já estou de novo amor